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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Resultado da Nossa Segunda Produção

Como resultado da nossa segunda receita, tivemos uma cerveja avermelhada, um pouco turva, com uma espuma boa e sabor mais agradável.
Ainda está com um gosto que nos incomodou, acreditamos ser devido a casca do malte que apesar de termos tentado engrossar a moagem ainda gerou bastante pó.

Nossa Segunda Produção

Evoluindo a preparação, adquirimos mais duas panelas de 45 litros, usamos gel térmico para auxiliar no resfriamento e com a ajuda de alguns amigos desenvolvemos alguns equipamentos para agilizar o processo de fabricação, usamos também um espaço maior e mais arejado.
A receita:
5 kg de malte pilsen;
500g de malte carabege;
10 g de lúpulo Magnun de Amargor;
5 g de lúpulo Magnun de Aroma;
40 l de água mineral;
1 pacote de fermento ale.

Fizemos como na primeira produção, alterando apenas alguns procedimentos:
Esquentamos a agua antes da brasagem a uma temperatura próxima dos 70° para agilizar o procedimento;
Moemos o malte um pouco mais grosso, mas não deu muita diferença, ainda deu muito pó;
Fizemos a filtração direta na panela da brasagem, colocando uma peneira no fundo, na forma de um fundo falso que fizemos com uma forma de pizza toda furada;
Usamos um caixa grande com agua e o gel térmico bombeando por uma serpentina dentro da panela de fervura;
Usamos também um balde com tampa para a aeração e fermentação.

Resultado da Nossa Primeira Produção

Nossa receita inicial gerou uma cerveja clara, com uma espuma consistente, mas com um sabor um pouco enjoativo, acreditamos ser devido à quantidade de lúpulo de aroma e também pelo fato das cascas do malte ter sido muito trituradas.
Mas de qualquer forma ficamos muito felizes, pois sendo nosso primeiro passo e devido às dificuldades na fabricação até que ficou boa.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nossa primeira fabricação

A primeira receita foi uma lager com 100% de malte pilsen, que engarrafamos hoje e aparentemente está muito boa.
Embora tenhamos preparado o local, os equipamentos e a matéria prima, tivemos algumas surpresas na fabricação, como a quantidade de malte foi grande, nosso moedor elétrico precisou de uns ajustes, o fogareiro embora seja semi-industrial não foi suficiente para ferver o mosto, pois foram 40 litros, precisamos complementar com uma resistência de 1000W.
A filtragem é mais complicada que parece, pois são cinco quilos de malte que depois de molhado fecha completamente a passagem da água, usamos inicialmemte uma peneira para a filtragem e foi preciso providenciar um saco poroso para finalizar, e como a temperatura é alta corremos o risco de queimar as mãos.
Estou colocando esses pontos apenas para dar a real importância à compra de equipamentos de melhor qualidade, no nosso caso reorganizamos o processo para a nova fabricação, com novos equipamentos e agora mais estruturado.

Voltando a Primeira receita usamos:
5 kg de malte pilsen;
20 g de lúpulo Magnun de Amargor;
15 g de lúpulo Magnun de Aroma;
40 l de água mineral;
1 pacote de fermento lager.

Iniciamos moendo o malte, colocando cerca de 15 litros de água na panela de brasagem e aquecemos a 65°, adicionamos o malte moído e misturamos até diluir todos os nódulos, com a adição do malte, a temperatura baixou rapidamente e colocamos em fogo alto até estabilizar em 65° novamente, mantendo essa temperatura por 90 minutos.
Assim que finalizamos a brasagem, colocamos a agua restante para esquentar e começamos a filtração, tirando de uma panela com uma jarra plástica de 2 litros e passando pela peneira e depois pelo saco, assim que acabou de filtrar o mosto colocamos a agua restante por cima do bagaço para tirar o máximo de açúcar.
Iniciamos a fervura, mas devido à demora em chegar à temperatura de fervura foi necessário a adição de uma resistência para conseguirmos ferver o mosto. Demorou em torno de uma hora e meia para iniciar a fervura, e assim que iniciou colocamos o lúpulo de amargor.
Fervemos por 45 minutos e adicionamos o lúpulo de aroma. Ferveu por mais 15 minutos, colocamos a panela da fervura em uma bacia com gelo para esfriar, o que levou em torno de meia hora, quando retiramos um pouco do mosto para diluir o fermento.
Assim que o fermento começou a soltar espuma misturamos ao mosto e agitamos bastante para oxigenar o mosto.
Usando a jarra para encher o fermentador, que foi um galão de água mineral com uma rolha de silicone e válvula air lock. Ficou lá por uma semana e passamos para um balde deixando uns dois dedos no fundo, pois é onde ficaram as partículas sólidas e o fermento.
Deixamos maturando por mais uma semana e adicionamos o açúcar invertido e engarrafamos, onde ficará por três dias.
De uma forma sintética essa foi a maneira que fizemos a nossa primeira receita.